quarta-feira, 26 de abril de 2017

O Fabuloso Motor HEMI da Chrysler



Em 2014 o mais icônico motor HEMI da Chrysler completou 50 anos de existência e eu deixei essa postagem passar, hoje, 26/04 ou 04/26 para os americanos, também conhecido como "HEMI DAY" pelos Moparmaníacos é o dia dessa postagem sair!

Não darei dados muito técnicos, isso demanda muito conhecimento e para apenas copiar e colar de outro lugar, prefiro focar na história.

A Chrysler começou a se aventurar nos motores HEMI em um V16 feito para um bombardeiro durante a Segunda Guerra Mundial.


Alguns anos depois, mais precisamente em 1951, ela coloca o primeiro Hemi na rua: o Fire-Power em um Chrysler New Yorker. Curiosamente até o lançamento do 426 HEMI em 1964, os primeiros HEMI não levavam esse nome e só após o lançamento dele passaram a ser conhecidos como "Early-Hemi" ("Primeiro Hemi"). Eram 180hp de puro poder!

Em 1955 o HEMI já chegava a 300hp no Chrysler 300!

O "Early-Hemi" ficou no mercado de 1951 até 1958 e após cerca de 06 anos no esquecimento, retornou nas mãos de Tom Hoover (1929-2015).

Tom Hoover: o pai do 426 Hemi.

Com 09 anos de Chrysler, tendo feito mestrado em engenharia automotiva no Chrysler Institute e ganho grande visibilidade na equipe Ram Chargers (um grupo de amigos funcionários da fábrica que queria fazer bonito nas pistas de forma independente com os carros da marca), Hoover lançou o 426 Hemi.

O primeiro projeto dos Ram Chargers: o High and Mighty, um Plymouth P17 Deluxe Business Coupé

Também conhecido como "Elefante Laranja", o monstro era um 7.0L com 425hp (declarados) e com muito potencial a ser explorado. Tão ousado quanto o recém lançado Challenger Demon, era o Dart Hemi (e seu primo Barracuda) de 1968, falamos dele aqui em 2010: O fabuloso Dart HEMI

Charger 1968 com o raro 426 Hemi.

Mas ao contrário do que muitos podem pensar, o Hemi não era tão comum assim na época, além de mais caros, o Big Block 440 aparentemente tinha fama de maior confiabilidade entre os consumidores.

Com a crise do petróleo e as crescentes exigências em relação a emissão de poluentes, essa segunda geração do Hemi ficou no mercado até 1971.

Após anos no esquecimento, parece que com a união com a Mercedes-Benz a Chrysler teve fôlego para voltar a investir nos grandes V8. O retorno e também conhecido como terceira geração para os Hemi veio com a versão 5.7 de 2003 com 345hp, inclusive com tecnologia de desligamento de 4 cilindros quando o motor é pouco requisitado.


Mas foi com os 6.1 nas versões SRT de 300C, Magnum e Charger que a coisa voltou a ficar realmente boa! Com 425hp, os muscle cars da marca estavam no auge novamente! E a evolução não parou por aí, passando por versões 392 6.4L até chegar no auge do auge: os 840hp com supercharger do Challenger Demon!

Com essa grande moda de downsizing (que também mostrou não ser tão incrível assim como os ecochatos imaginavam), é de se questionar até quando esses motores que tanto amamos resistirão a esse mundo que ficou tão chato e politicamente correto, mas, ainda bem que somos dodgeiros, afinal a Chrysler ainda é uma das únicas a ter coragem para dar um tapa na cara da sociedade atualmente e remar contra a maré!

Mopar or no Car! Sempre!

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